Às vezes, quando se vê a roupa, recém-lavada, suja no varal do vizinho, a sujeira pode estar, na verdade, na vidraça de sua própria janela...
Falam tanto na destruição do Peneirão, mas esquecem-se de olhar para a própria sujeira. Para chegar a essa constatação, convidamos você, caríssimo leitor, para uma viagem no tempo até os anos de 2007 e 2008 no colégio Emília de Araújo Melo.
Graças à "IMPECÁVEL" administração do prefeito que agora está no poder, a escola estava numa situação de abandono, de esquecimento mais que completo. Mas, vamos por partes em nosso relato:
1- Não havia carteiras suficientes para abrigar a demanda de alunos. A diretora era obrigada a despachar algumas salas para que um número de alunos pudesse fazer uso do privilégio de assistir às aulas sentados. No período de avaliações, quando era praticamente impossível fazer o revezamento das salas, os alunos eram obrigados a fazer as provas em pé, escorados nas paredes ou nas colunas do prédio;
2- O telhado tinha mais buraco do que uma peneira. Muito comum era, durante o inverno, que alunos e professores se aglomerassem perto das paredes da sala de aula para não se molhar;
3- Os azulejos já estavam deteriorados.
Era o caos em pessoa! Com tudo isso, nossos estimados leitores podem se perguntar que tipo de condições satisfatórias tinham os alunos dessa escola para aprender? Outra pergunta: que incentivo tinham os estudantes para continuar a frequentar as aulas? Nenhum e nenhum, eis as respostas evidentes diante dos fatos.
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