Em tempos de Globalização, no qual as fronteiras são flexíveis como bolhas de sabão, parece-me quase colonial falar em rejeição a quem aqui não nasceu. Urbanossantense é gente hospitaleira, acolhedora, receptiva e a prova disso é a forma calorosa com que recebemos nossos visitantes durante os festejos de nossa amada Natividade.
Para eu amar São Luís, Brasília, Goiânia, São Benedito, Tutóia, Amsterdã, Paris, La Paz ou Tóquio e para a elas desejar o bem realmente é necessário ter seus nomes no meu registro de nascimento? Se assim fosse, eu não amaria ninguém mais além dos meus pais, dos meus avós, das testemunhas e do rapaz do cartório...
O lugar de origem é só o primeiro degrau da construção de nossa história e não uma prisão. Quem gostava muito desse discurso xenofóbico, preconceituoso e praticamente etnocêntrico era Adolf Hitler e Goebbels, seu ministro da propaganda, e sabemos todos como essa história terminou...
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